quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Breve histórico da E.E.F. Antonio Ferreira de Melo



O sítio São José, que integra os municípios de Juazeiro do Norte e Crato, cresceu muito a nível populacional nos últimos tempos, tornando-se assim bairro São José.
            A história registra que nosso antigo sítio, foi palco de lutas entre os homens de Franco Rabelo e os defensores da cidadania do juazeirense no inicio do século. Por outro ângulo o Padre Cícero Romão Batista proibido de rezar missa na matriz Nossa Senhora das Dores, se recolhia no sitio; as famílias tradicionais Melo e Esmeraldo davam abrigo ao sacerdote para celebrar missa e atender pobres e romeiros.
            No ano de 1950 foi criada a escola São Jose, mais tarde nos anos 90 ganhou outro nome, E.E.F. Antonio Ferreira de Melo, homenagem ao doador do terreno para construção da mesma.
Antonio Ferreira de Melo nasceu no dia 07 de novembro de 1871, no sitio são José. Foram seus pais: Francisco Ferreira de Melo e Maria Isabel de Oliveira Melo. Mesmo mantendo bom relacionamento em todas as camadas sociais, nunca saiu do sitio. Era alegre e acolhedor, foi um incentivador dos costumes e tradições do seu povo, o que pode ser comprovado pelo testemunho de alguns descendentes de antigos grupos folclóricos. A leitura era seu passatempo predileto, o que só abandonou quando a vista não mais o permitiu. Faleceu em 24 de agosto de 1961.
            Talvez pelo fato de valorizar tanto a educação foi que ele resolveu ajudar dando motivação para a construção de uma escola. Inicialmente Foi construída apenas uma sala de aula pelo prefeito Antonio Conserva Feitosa nos anos 50 a pedido do senhor Antonio, para atender as famílias humildes e trabalhadores do sitio. Segundo relato de pessoas que estudavam na época, só existia uma sala e uma professora que se chamava Deuseúte, ela morava no mesmo terreno da escola. Também ressaltaram que os alunos assistiam a aula sentados no chão porque  não tinha cadeiras, não existia direção, merendeira e nem se quer água para beber. Somente a professora e a força de vontade dos alunos.
Nos anos de 1956 á 1958, a escola como era conhecida pelos moradores entrou em decadência e parou de funcionar, passou a ser do estado, para funcionamento do DAER (departamento de Estradas). Havia um salão que servia para fazer festas de forró e comemorações como aniversários e casamentos.
            Por volta dos anos de 1960, Padre Nestor reativou a escola e trouxe as professoras: Naninha, Nair Silva entre outras. Esse fato aconteceu na administração do prefeito Francisco Humberto Bezerra que construiu o muro, a secretaria, a cozinha e os banheiros.
Desde sua fundação passaram por esta Unidade de Ensino os seguintes diretores: Irmã Zilda, Irmãs Medianeiras da Paz como: irmãs Nelcelina, Ilda, Agustinha e Ana. Aila Morais Cavalcante e Maria Ferreira Nunes. Atualmente funciona com 557 alunos nos três turnos com quadro de 31 professores e 19 funcionários onde o núcleo gestor é composto Ana Paula Vitorino Tavares Bernardo (Diretora Administrativa), Cicera Avelina Bezerra (Coordenadora Pedagógica), Amanda Nogueira Barros (Secretaria Escolar).

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